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O trabalho do jornalista e pesquisador Marcos Augusto Ferreira consiste em ́remexer` e resgatar memórias dos povos negros na Baixada Santista, sobretudo em Santos, percorrendo o território urbano de hoje com o ́olhar` nas ́cidades invisíveis` de outros tempos. Uma sobreposição dos anos e da história marcada pelos tempos em espaços públicos, observando, com olhar atento, a presença, marca e contribuição do povo negro.

A tarefa da equipe não é fácil pois não há tempo de finalização definido para este processo, visto que a pesquisa não acaba, mas se desenrola mediante o surgimento de novas informações e descobertas. O processo de pesquisa busca revisitar a história, mantê-la viva na memória, nas narrativas, lendas, práticas e tecnologias, abrindo possibilidades diversas de combate ao racismo e à política do esquecimento.

Marcos observa ainda que História e memória são conceitos distintos e “que uma se utiliza da outra para construir narrativas, dialogando permanentemente”. esta observação se dá para pontuar que a História, utilizando recortes temporais, tende a diluir e apagar memórias, de acordo com os interesses de quem produz o conteúdo. esta seletividade oportuna, é utilizada como ferramenta do poder político, quando este trabalha pelo objetivo de silenciar e manter apagadas memórias e narrativas para manutenção de privilégios históricos.

Além de reavivar a memória, esta pesquisa busca revelar e ressignificar espaços urbanos. Fundamentado em razões múltiplas e subjetividades variadas em busca da compreensão sobre a importância da população negra nos processos de formação da cidade de Santos e da Baixada Santista, até os dias atuais.

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