HUBxS: Habitação & Moradia
De acordo com reportagem de A TRIBUNA de 13 de Maio deste ano sobre um levantamento produzido em parceria com a Agência Metropolitana (Agem), Emplasa e a Universidade Federal do ABC, a Baixada Santista tem hoje um déficit de 150 mil moradias. São 485 assentamentos precários, 182 favelas, 221 cortiços, 270 loteamentos irregulares e 33 conjuntos habitacionais ilegais.
Apesar dos números alarmantes, representantes de movimentos sociais denunciam o desmantelamento de políticas públicas como as recentes alterações da lei de uso e ocupação do solo em Santos e São Vicente que garantiriam a oferta de zonas especiais de interesse social.
Pesquisadores da região também alertam para os impactos da ausência de instrumentos de combate à especulação imobiliária na região que ao passo que super valorizam determinadas áreas, expulsam moradores com menor poder aquisitivo.
Diante deste cenário, quais estratégias criativas de superação de realidades próximas a essa vem sendo desenvolvidas no Brasil e no mundo?
De que maneira poderíamos contribuir para a problematização e o enriquecimento desse debate utilizando-se de tecnologias que não nos faça reféns do assistencialismo ou colabore para o esvaziamento das lutas pela efetivação e garantia de direitos, mas nos instrumentalize enquanto facilitadores, promotores da autonomia e do protagonismo no processo de desenvolvimento social?
A atividade é aberta, gratuita e não exige inscrição prévia.
O HUBxS, fruto de anseios compartilhados entre docentes e estudantes da UNIFESP, bem como entre equipe e colaboradorxs do Instituto Procomum, propõe a criação de um novo espaço de interface e diálogo entre interessadxs em questões relativas às dinâmicas territoriais presentes na Baixada Santista. Através de um cronograma de eventos mensais cujo intuito é o compartilhamento de práticas e saberes, desejamos dar visibilidade a projetos de ação e pesquisa já desenvolvidos na região e contribuir para o fortalecimento da rede já existente. Acreditamos numa ética da troca e da partilha e temos como pressupostos a colaboração e a autogestão no rumo de uma potencial inteligência Comum.
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